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FUDŌ MYŌŌ (不動明王) O MAIS USADO NAS TATUAGENS DO ESTILO JAPONÊS
Fudō Myōō (不動明王) é uma das divindades mais populares e reverenciadas no Budismo Japonês, sendo frequentemente representado em tatuagens no estilo japonês.
Fudō Myōō é considerado uma divindade da sabedoria e da guerra, e é frequentemente retratado em posição de meditação, com uma expressão severa e uma espada flamejante em uma das mãos. Sua aparência é bastante intimidadora, com dentes afiados, olhos flamejantes e muitas vezes com a pele vermelha.
Acredita-se que Fudō Myōō ajuda a afastar os males e proteger os fiéis do Budismo Japonês de espíritos malignos e influências negativas. Como resultado, ele é frequentemente usado em tatuagens como um amuleto de proteção e para trazer boa sorte.
Muitas vezes, Fudō Myōō é retratado em tatuagens ao lado de outros elementos da cultura japonesa, como dragões, carpas, tigres e outros personagens da mitologia japonesa. A imagem de Fudō Myōō em tatuagens é geralmente altamente estilizada e detalhada, com as cores vibrantes e muitos detalhes em suas roupas e adornos.
Fudō Myōō, também conhecido como Acala, é um deus da sabedoria e da guerra no budismo japonês. Ele é frequentemente representado com dois personagens ao seu lado: Kongara e Seitaka.
Kongara e Seitaka são dois guerreiros budistas que ajudam Fudoumyou em sua batalha contra a ignorância e o mal. Eles representam as qualidades da coragem e da sabedoria, respectivamente, e são considerados protetores do Dharma (os ensinamentos budistas).
Na iconografia budista, Kongara é frequentemente retratado com um olhar feroz e uma espada, enquanto Seitaka é representado com uma expressão serena e um bastão em sua mão. Juntos, eles simbolizam a união da sabedoria e da ação para superar a ignorância e alcançar a iluminação.
Kongara e Seitaka são dois guerreiros budistas que estão frequentemente associados a Fudoumyou (ou Acala), uma divindade da sabedoria e da guerra no budismo japonês.
De acordo com a tradição budista, Kongara e Seitaka representam duas qualidades importantes para a prática espiritual: a coragem e a sabedoria. Kongara personifica a coragem, com sua postura firme e determinada, enquanto Seitaka representa a sabedoria, com sua expressão serena e meditativa.
Na iconografia budista, Kongara é frequentemente retratado como um guerreiro forte, com armadura e segurando uma espada. Já Seitaka é representado com um bastão ou vara na mão, e frequentemente é mostrado meditando ou em uma pose contemplativa.
Juntos, Kongara e Seitaka representam a união da sabedoria e da coragem, que são vistas como qualidades essenciais para superar a ignorância e alcançar a iluminação no budismo.
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Tengu – goblins das montanhas
Tengu (天狗) são seres mágicos que fazem parte do folclore japonês, misturando a cultura budista com a xintoísta.
São goblins que habitam as montanhas e dentre suas capacidades mágicas estão a habilidade de se transformar em humanos ou animais, se comunicarem sem mexer a boca, se transportar de um lugar para o outro e invadir o sonho dos seres humanos.
Existem 2 tipos de Tengu: o Karasu Tengu, que possui corpo de ser humano e cabeça de corvo e o Yamabushi Tengu, com rosto semelhante ao de ser humano, mas com nariz longo e asas bem grandes.
São exímios lutadores, porém , seu principal passatempo é pregar peças em sacerdotes que se tornam muito orgulhosos, samurais arrogantes, autoridades que abusam do poder e qualquer um que contrariar as leis do Dharma. Acredita-se também que em algum desses casos, na próxima encarnação a pessoa se transforme em um Tengu.
Ao que se sabe, as lendas se originaram entre o Século VI e VII, quando a cultura budista se difundiu mais no Japão e estão associados ao Monte Kurama, que seria onde o rei dos Tengu Sojobo Vivia. Durante o passar dos anos, os Tengus foram tendo vários significados diferentes, passando de guardiões das montanhas e templos a ladrões de crianças.
Tengu por Toshio Shimada Texto por Rafael Lucente