Toshio Shimada

Kintarō – Oniwakamaru

A história de Kintarō é uma das mais famosas lendas do folclore japonês, além de aparecer frequentemente nas peças do teatro Noh, também  é muito usada como referência para tatuagens asiáticas.

Kintarō (金太郎) também é conhecido no Japão e no mundo como o menino dourado pelo fato de ser representado usando um babador com o kanji 金, que representa o ouro, seus poderes compreendem uma força descomunal e uma grande empatia com os animais.

Kintaro

Sua origem pode variar muito de acordo com as diversas lendas sobre ele, porém uma das mais conhecidas é que ele tenha sido criado por uma bruxa no Monte Ashigara, pois sua verdadeira mãe o abandonou.

Em algumas versões das lendas, Kintaro é associado ao dragão vermelho (Deus do trovão chinês “Lei gong), nessa versão, sua mãe seria a própria feiticeira, que teria acordado após um enorme trovão e após o susto teria percebido estar o grávida da própria divindade.

Independente das origens, Kintaro é retratado como uma criança robusta, de cor avermelhada. Usava sua machadinha e força para arrancar árvores, destruir rochedos e até mesmo lutar contra ursos e demônios das montanhas.

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Como símbolo de juventude e força, é comum no Japão que as crianças ganhem bonecos do Kintaro no dia das crianças, afim de inspirar a coragem e bravura do menino.

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Já em sua forma adulta, Kintaro passa a ser chamado de Sakata Kintoke (ou Oniwakamaru, dependendo do conto), foi levado até Kyoto, e após dedicar-se às artes marciais, foi de guarda a chefe do Shiten´no.

Por sua força e grande empatia com animais, costuma ser ilustrado enfrentando grandes seres ou bestas ferozes.

A pedido de um cliente, Toshio Shimada está trabalhando em uma arte relacionada à lenda de Kintaro/Oniwakamaru, confira:

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Arte por Toshio Shimada

Texto por Rafael Lucente

O caos impede a simetria.

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